Roger Federer é um homem que transpira sucesso
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Homem de Estilo
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013 at 05:54
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Bom moço
Federer tem mesmo pinta de bom moço. O cabelo não sai do lugar, os ternos bem cortados são Dior, o papo é olhando nos olhos com sorriso aberto sem tergiversar de qualquer pergunta. Não por acaso, atualmente, ele é o rosto de dez marcas de alto luxo, inclusive sua mais nova alardeada contratação como embaixador do centenário champanhe Möet & Chandon. Mas atleta combina com álcool? "Eu comemoro há dez, 12 anos as vitórias com champanhe, então nada mais natural. A primeira vez foi no campeonato júnior de Wimbledon, teve um baile e me ofereceram. Como é um vinho, você aprende a apreciar mais com o tempo. Hoje meu paladar está mais adulto, bem diferente do garoto que eu era. Eu sinto que o gosto melhora com o tempo. Hoje eu bebo mais champanhe do que qualquer outra bebida".
Ícone de estilo
Sem falsa modéstia com o posto de ícone de estilo, ele conta que o aprendizado foi paulatino. "Eu me sentia desconfortável em ternos. Daí, comecei a usar no dia a dia para me fazer confortável; ia jantar de terno, saía para coisas banais de terno, até me acostumar. As quadras também aderiram à moda; antes a tradição era o branco, agora são cores. Isso foi meio lançado pelo Guga (Kuerten) e pelo Agassi. Aprendi a apreciar essa coisa de estilo dentro e fora das quadras. Mas ainda me impressionam as tendências que mudam toda estação. Eu preciso ser básico quando viajo, combinar tudo para não levar coisas muito diferentes".
Fama de chorão
Durante muitos anos, a fama de chorão o perseguiu. Se venceu ou se perdeu, o importante é que emoções ele viveu, sem se importar com a plateia ou as câmeras. Talvez aí tenha sido "adotado" pelas multidões, encantadas pelo exímio, mas emotivo superatleta. "Quando eu era jovem, chorava por perder no xadrez com meu pai ou nas partidas. Daí você acha que é o fim do mundo, que não vai ter outra chance. Muitas dúvidas poluem a sua mente. Quando fica mais velho, você chora pela exaustão mental ou por lembrar como foi difícil chegar até aqui.
CRÉDITO: GQ BRASIL
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