As lentes espelhadas, sucesso dos anos 1980, estão de volta, assim como as armações coloridas, deixando de lado os tradicionais modelos em preto. Apesar de serem bons para dar uma levantada no visual, os óculos não podem ser comprados apenas pelo modismo, é preciso saber um pouco também sobre a qualidade deles.

A primeira coisa, é saber se as lentes dos óculos de sol têm filtros de proteção contra raios ultravioletas (UVA e UVB), além de um filtro específico para raios infravermelho. Em caso de dúvida, as óticas possuem um aparelho que identifica o grau de proteção que a lente possui. Esta verificação é importante, porque a incidência direta dos raios ultravioletas nos olhos causa lesões que podem resultar em doenças sérias como a catarata.

O Brasil não possui normas específicas para óculos de sol, mas dá para fazer um teste simples como aproximar o óculos perto dos olhos e movimentá-lo suavemente de um lado para o outro, de cima para baixo, e ver se há alguma distorção de imagem. Se houver, as lentes não têm qualidade e podem causar dor de cabeça e tonturas.

A esta altura, você que já foi para alguma praia do Rio de Janeiro ou do litoral norte de São Paulo, percebeu que a moda de óculos de sol com lentes espelhadas ou coloridas pegou em cheio. Os revestimentos espelhados reduzem o brilho do sol, refletindo a maior parte da luz que incide sobre a superfície da lente.  Atualmente, elas são chamadas de "flash" e tendem a fazer com que os objetos pareçam mais escuros do que são.

Quem tem problemas na vista e quiser fazer um óculos de sol com grau, vale lembrar que os míopes ou astigmáticos podem optar por lentes marrons, pois absorvem mais a luz, aumentando o contraste e a percepção de profundidade. Já as lentes cinzas são indicadas para quem tem hipermetropia, pois distorcem menos a imagem.

CRÉDITO: UOL